Não me esqueço daqueles dias fatídicos e suas negras nuvens a me perturbar. Não esqueço os olhares descrentes e algozes sobre meus sonhos. Não, não tem como esquecer isso. Contudo, também não esqueço o primeiro calor do sol depois de muita sombra, a primeira brisa depois do sufoco. E "mais uma vez", a vida aponta para caminhos extraordinários. E eis-me aqui: pequeno, frágil, confuso... Mas não abandonado, não sozinho, não acabado. Reconheço a grandeza das coisas e minha pequenez diante dessa vida que é muito mais do que eu mesmo. Agora deixo em paz aquelas lembranças ruins e vou brincar ao sol...