terça-feira, 27 de março de 2012

Sonho do sonho do sonho






Era um sonho do sonho do sonho, 
Portas infinitas diante de mim.
Tempestuoso, as derrubava.
Hoje finjo que elas não existem.

Mas a voz por traz da porta da porta da porta
Insiste em invocar meu nome,
Proibido nome que ninguém sabe, 
que ninguém ousa saber.

Só esta voz que clama,
me seduz, me tenta
A voltar para um sonho do sonho do sonho,
Portas infinitas diante de mim.


Arrasto-me a um sonho




À fronteira de uma noite
Que eu quero que passe, simplesmente passe.
Apago a luz, arrasto-me a um sonho.


Fecho os olhos...


No limiar do irreal , no mundo de anomalias ficcionais,
Adentro, e de súbito, desejo que tempo pare.
Simplesmente pare